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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lost acabou!

Sim, a série teve seu último episódio exibido na ABC nesse domingo, dia 23 de maio. Muita expectativa para saber como terminava a saga dos passageiros do Oceanic 815. Muitas perguntas ficaram sem respostas, evidentemente, mas, pra mim, foi a contento.

Tenho certeza de que muitos sentiram o gosto da frustação com esse final. Não tinha como ser diferente. Uma história que poderia ter vários finais não agradaria a todos. O que ficou foi o tema central da trama: as pessoas. Isso mesmo, Lost não era uma série sobre ciência, mitologia, religião, mas sim sobre a vida das pessoas, seus relacionamentos, suas escolhas, enfim, tudo o que é relativo a nós.
Após seis anos de muita emoção, intriga, mistério e aventura, tivemos um final com todos os ingredientes de uma grande história. A luta do bem contra o mal, reencontros, amores e esperança estiveram presentes e encheram os olhos de muitas pessoas com lágrimas e veio aquele aperto no coração.
Quem não assistiu a essa revolução da TV perdeu grandes momentos, deixou de viver muitas alegrias e tristezas, e acima de tudo, muito questionamento. Até que enfim um programa que não exige do expectador apenas um par de olhos, mas também um pouco de cérebro e vontade de perguntar porquê.
Eu ainda pretendo ver a série toda de novo. Agora com outros olhos. Percebendo cada intriga e cada momento que fizeram essa uma das melhores séries da televisão.

domingo, 16 de maio de 2010

Contribuinte vai pagar prêmio para jogador de futebol.

Sabe o dinheiro tão suado que você ganha todo mês? Uma parte dele vai encher os bolsos de trinta e oito jogadores de futebol. Isso mesmo. Parece brincadeira, mas o Governo Federal pretende pagar cem mil reais a cada jogador campeão nas Copas de 58, 62 e 70.

E qual a justificativa para esse desatino? Naquela época o futebol não era rentável. Sei. E o que dizer das outras profissões tão menos rentáveis? “Ah, eles deram muitas alegrias aos brasileiros.” Alguém pode argumentar. Mas  também vários outros esportivas o fizeram, sem falar em outras profissões que nos levam no dia a dia a ter uma vida melhor.
O país da bola não poderia ficar fora da farra das bolsas. E não é só o prêmios. Também receberão um pensão vitalícia aqueles que não possuem renda acima do teto da previdência social, hoje um pouco mais de três mil reais.
No Brasil de hoje, você tem que participar de alguma minoria pra ganhar vantagens do governo, ser quilombola, índio e agora jogador de futebol campeão. Quem trabalha e empurra o país pra frente não está fazendo mais do que a obrigação, a única coisa que o governo espera dessas pessoas é que paguem seus impostos, afinal, o caixa tem de estar cheio para as benesses do planalto.
Isso tudo beira ao absurdo. Chega a ser uma chacota com toda a população que paga por isso. Já li algumas declarações de jogadores que dizem que vão requisitar seu prêmio, pois acham que merecem. A única voz lúcida até agora é a do Tostão, que já disse que não quer e ainda julga ser uma falta de respeito com os outros jogadores que lutaram e não foram campeões, além de esportistas de outras categorias. Alguém usou o cérebro.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mais 50 anos

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Festejos na Esplanada dos Ministérios em Brasília para a comemoração dos seus 50 anos. Mais de um milhão de pessoas  compareceram aos eventos.

Para abrilhantar ainda mais está sendo disputa uma etapa do circuito brasileiro de vôlei de praia. Bastante diversão para todos os moradores.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Parabéns, Brasília!

Hoje a capital de todos os brasileiros completa meio século. Há cinquenta anos um mineiro visionário e um dos melhores presidentes do país transferiu a sede administrativa do Rio para o Planalto Central.
Junto com pessoas de todas os cantos do Brasil, Juscelino ergueu um monumento a arquitetura. Os projetos de Niemayer,  o planejamento de Lúcio Costa e disposição e liderança de Bernardo Sayão tornaram possível o sonho da construção de Brasília.
O ponto negativo fica pelo fato de que cada vez mais a cidade é assolada pela corrupção. Políticos vindos de vários estados que trazem com eles a práticas mais indesejáveis no trato com a coisa pública.
Mas hoje é dia de festa. Dia de comemorar, de felicitar a cidade pela data alegre e pela conquista dos primeiros de muitos cinquentas anos que virão.
Parabéns Brasília!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Que nem biscoito de polvilho: só faz barulho

Manisfestação anti-hidrelétrica

Hoje houve uma manifestação em frente ao Ministério de Minas e Energia contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Pelo noticiado, contou com uma presença ilustre de James Cameron, diretor do filme Avatar.

Até entendo que o diretor seja a favor da preservação da floresta, mas tenho a convicção de que ele desconhece o projeto da usina, que deve impactar minimamente a Amazônia. Aliás, essa é uma questão de lógica simples. Se não construirmos hidrelétricas, temos que construir térmicas, que são muito mais nocivas ao meio ambiente.

Creio que muitos vão argumentar que existem as opções de fontes alternativas. Entretanto, essas ainda não conseguem suprir a nossa necessidade, precisamos anualmente de cerca de 3 000 MW de incremento.

Estamos em franco crescimento, diferentemente do países já desenvolvidos que necessitam de menos energia por ano. E, para chegar a esse ponto, eles usaram e abusaram de usinas térmicas, tendo uma matriz poluente.

Se são contra usinas hidrelétricas, então devem apontar uma outra solução, porque de energia elétrica não podemos prescindir.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Temporal em Brasília

Mais um temporal se avizinha da capital. Com ele virão os alagamentos. É isso aí, estamos vivendo um novo Brasil, a infraestrutura das cidades está cada dia melhor.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tudo começa na Geração

Antigamente a mesma empresa era responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia. Na sua grande maioria eram estatais e pertenciam aos estados ou à União. Com a privatização, algumas delas passaram a ser controladas pela iniciativa privada. Isso diversificou um pouco a quantidade de empresas no setor e a ideia central era levar a competitividade ao setor.

Por isso, todas as empresas foram desverticalizadas, ou seja, não poderiam mais atuar nos três setores. Com esse desmembramento, pode-se criar a competição no setor de geração. Hoje, a energia que é levada aos consumidores é compra da em leilões, onde as empresas geradoras ofertam sua mercadoria sempre pelo menor preço possível.

Como funcionam os leilões? Primeiro, as distribuidoras informa ao Ministério de Minas e Energia o quanto de energia elas pretendem adquirir. Geralmente, o fornecimento começará após cinco anos, tempo que se leva pra se construir um hidrelétrica, ou três anos, para se construir um termelétrica. Com isso, as distribuidoras são obrigadas a se planejar e prever o seu mercado de energia, e o governo pode viabilizar os empreendimentos necessário para atender a esse demanda.

Depois de informada essa quantidade, a Aneel, juntamente com a CCEE, realizam o leilão. Todos os fornecedores que se cadastrarem podem dar seus lances, e, depois de algumas etapas, vence aqueles que oferecerem o menor preço. O lances começam com um patamar máximo definido pelo governo, portanto, nenhum lance pode ser maior do que ele.

Esse sistema é bom para os dois lados, tanto para o investidor, que terá garantida a venda da energia, quanto para o comprador, que sabe que ela lhe vai ser entregue. Claro que sempre vai haver o risco de o empreendedor ter ofertado barato demais e não conseguir viabilizar a obra, mas, caso isso aconteça, há sanções e penalidades impostas pela Aneel.

Como você já notou, a distribuidora que atende a sua cidade não é responsável pela geração da energia. Ela apenas a leva até sua casa, e apenas recebe por esse serviço. Toda renda destinada à geração vai pra cada vendedor que obtiver êxito nos leilões.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Encargos

No post anterior sobre a conta de energia fiz menção aos encargos. Eles têm a mesma função dos impostos, são uma arrecadação do governo para arcar com subsídios e com diversos programas criados pela União.

É bem provável que a maioria da população nunca tenha ouvido falar deles, afinal estão embutidos na tarifa e não são discriminados na conta, apenas aparece o somatório deles.

Vou fazer uma breve descrição deles.

RGR – Reserva Global de Reversão: foi criado para que a União pudesse pagar pelos ativos das Concessionárias caso a concessão fosse cassada, ou seja, esses ativos seriam revertidos para o Governo. Esse fundo é administrado pela Eletrobras e, na verdade, é usado para vários programas como o de universalização (luz pra todos), conservação de energia (Procel) e de iluminação pública (reluz).

CCC – Conta de Consumo de Combustíveis: o sistema elétrico brasileiro é divido em duas partes: interligado e isolado. O sistema isolado não está conectado na rede básica, por isso não recebe energia da maiorias das hidrelétricas. Situa-se na região amazônica e é suprido basicamente por termelétricas que são caras, então o governo subsidia a compra dessa energia e distribui essa conta por todos os consumidores do sistema interligado. Antigamente, essa conta pagava apenas os combustíveis fósseis usado nessas térmicas, mas hoje ele paga toda a diferença do preço da energia entre os dois sistemas.

CDE – Conta de Desenvolvimento Energético: criado para promover o desenvolvimento energético dos estados, para subsidiar a universalização da energia elétrica e para subsidiar os consumidores de baixa renda. Também auxilia em programas para incentivar geração por fontes incentivadas.

TFSEE – Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica: a função dessa taxa é gerar receita para a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Essa receita serve para a Agência atuar com fiscalizações e cobrir as despesas operacionais e administrativas.

PROINFA – Programa de Incentivo à Fontes Alternativas de Energia Elétrica: o objetivo desse programa é diversificar a matriz energética do país. Três fontes alternativas são beneficiadas: eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

P&D - Programa de Pesquisa e Desenvolvimento: as concessionárias e permissionárias de distribuição, geração e transmissão de energia elétrica devem aplicar anualmente um percentual mínimo de sua receita operacional líquida no programa, que aplica esse valor em pesquisas para uso eficiente de energia.

ONS – Operador Nacional do Sistema: valor recolhido de todas as distribuidoras para custear as despesas do Operador, órgão responsável por coordenar o sistema interligado de transmissão de energia elétrica, a chamada rede básica.

Além desses encargos, o governo também embute nas contas Pis e Cofins.

sábado, 27 de março de 2010

Shopping Curitiba: um antigo quartel transformado em um dos lugares mais bonitos da capital paranaense. Essa praça é um lugar muito aprazível bom sofás muito confortáveis e música ao vivo no piano.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Greve

Os metroviários de Brasília estão em greve e prejudicam milhares de pessoas que dependem dos trens para ir trabalhar. Eles reivindicam nada menos que 60% de aumento, fora outras benesses, quase inacreditável.

Nem mesmo a Justiça eles respeitam. Descumpriram determinação do TRT para manterem 80% dos trens funcionando nos horários de pico, nessa quinta-feira resolveram cruzar os braços e paralisar totalmente a circulação do metrô.

Nós pagamos os salários dos bravos e o que ganhamos em troca? Desrespeito. Só isso. Sem dúvida seria muito melhor que a concessão desse serviço público fosse concedida a uma empresa privada. Ao governo só necessitaria regular sua prestação. Na hora da greve, poderia cobrar um solução da empresa para manter o funcionamento do transporte de massa.

A população teria muito mais a ganhar. Chega desse embate ideológico sobre o assunto. O que interessa à sociedade é um serviço bem prestado, não interessa por quem. Percebe-se claramente que o governo não tem condições de mantê-lo em condições favoráveis para o povo.

É hora para uma solução definitiva para o caso.

terça-feira, 23 de março de 2010

Dar conta da energia

Você acha que sua conta de energia é muito cara? Sabe exatamente o que está pagando? Poucas pessoas conseguem responder a essas perguntas. Numa série de arquivos vou ajudá-los a conhecer um pouco mais sobre como a energia elétrica é paga no Brasil.

Primeiro passo é saber que para a eletricidade chegar até sua casa, ela percorre um longo caminho. No país, a grande parte da produção de energia elétrica é feita em hidrelétricas de grande porte, que ficam longe das grandes cidades. Por causa disso, a conta é dividida em três partes: uma vai para a geração, outra vai para a transmissão e a última para a distribuição.

A transmissão é responsável por levar a energia desde a geração até os grandes centros. Ela opera em tensões muito elevadas, por isso para poder chegar até sua casa, essa tensão precisa ser rebaixada, esse papel fica a cargo das subestações.

A parte final fica a cargo das distribuidoras. Ela recebe a energia dessas subestações e a espalha por todas as cidades da região em que opera.

Cada um desses agentes, gerador, transmissor e distribuidor é remunerado por seus serviços. Entretanto, a arrecadação é toda feita pelo último agente da cadeia. Ele recebe todo o dinheiro e o repassa para os outros. Ao verificar na sua fatura de energia, você pode perceber quais valores cabem a cada um deles.

E como não poderia faltar, existe um outro agente nesse processo. Trata-se do Estado. Sim, a União e os Estados cobram seus impostos na sua conta. A União fica com os chamados Encargos e os Estados com o ICMS. Essa cobrança adicional praticamente dobra o valor da tarifa. Mas essa parte merece um artigo adicional, que explicará como é feita essa cobrança.

A primeira conclusão é que a distribuidora de energia da sua cidade não é responsável por toda a conta que chega até você. Geralmente, essa fatia fica em torno de 16% do total. Esperem os novos artigos com mais explanações sobre esse mundo desconhecido da energia elétrica.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O mundo do capitalismo

Nunca houve tanta prosperidade no mundo antes do capitalismo. Foi através de seus conceitos que a humanidade experimentou um aumento na qualidade de vida, uma pessoa de classe média hoje tem mais regalias do que um rei na época feudal, como energia elétrica, facilidade de comunicação e transporte.

Com a concentração de riquezas nas mãos de poucos, os investimentos em pesquisas e melhorias de vida eram restritas a poucos que se dedicavam a essa tarefa. Depois do advento da propriedade privada, a disseminação das riquezas foi estabelecida, o que junto com a Revolução Industrial, transformou a vida das pessoas.

Existem muitas pessoas que enxergam o capitalismo apenas como uma dominação da classe produtora sobre os trabalhadores. Entretanto, hoje muitas empresas, independente de ações governamentais, oferecem muitos benefícios aos empregados. Salários elevados, participação nos lucros, planos médicos e odontológicos são alguns exemplos dessa nova estratégia em busca do lucro. Passou-se a valorar melhor a capacidade das pessoas do que simplesmente a sua força de produção simples.

Mas, claro que ainda é insipiente esse nova teoria. Muitas empresas ainda cultivam a exploração do trabalho com baixos salários e poucos benefícios ofertados. A era da informação e do conhecimento promete deixar essas empresas pelo caminho. Valorizar o departamento pessoal vai, consequentemente, tornar-se uma obrigação para quem quiser se mante competitivo.

E ser competitivo é um dos requisitos do capitalismo. A competição tende a regular o mercado. Por isso, torna-se relevante impedir que monopólios se formem e contaminem essa regulação.

O mundo tentou e experimentou caminhos alternativos. Não há como negar que a própria essência do homem corrompeu o sistema socialista. Sempre foi da nossa natureza a busca do poder e da riqueza, e a ideia de uma divisão igualitária só funcionaria caso esse poder fosse distribuído e as decisões fossem tomadas por colegiados representativos. Mais utópico, impossível.

Melhor mesmo vivermos com a realidade que nos cerca. Aprimorar o capitalismo é o melhor caminho para melhorarmos nossa vida. Não vejo oportunidade para abrirmos mão da propriedade privada e o acúmulo de riqueza, as unidades de produção devem pertencer às iniciativa privada, bem longe do Estado e de sua burocracia, que deve se preocupar com a regulação e melhora na distribuição de renda.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

2010, de novo.

Logo no início do ano escrevi um post sobre esse 2010. Agora, quase três meses depois, sinto um amargo por presenciar tanta desgraça acontecendo no mundo.

Começamos com os deslizamentos de terra em Angra, mortes na Ilha Grande. Depois, vivemos dias intermináveis de chuva no estado de São Paulo. Vimos pessoas desesperadas, tendo suas vidas modificadas pela força da natureza.

Fora das nossas fronteiras, assistimos a uma devastação do país mais pobre das Américas. O Haiti sucumbiu a um terremoto que ceifou a vida de mais de 200 mil pessoas, algumas delas de brasileiros. Mais uma tarja preta a pairar sobre nossos corações.

Agora, a natureza mais uma vez mostra sua face impiedosa. O Chile foi atingido por um terremoto de 8,8 em uma escala de 10. Uma magnitude assustadora. Por estar um pouco mais preparado para tais catástrofes, os prejuízos serão menores do que os ocorridos no Haiti. Mas, vidas são vidas, e alguns chilenos estão chorando a perda de seus familiares e amigos.

Fico triste também. Realmente, o ano não está começando bem. A humanidade está sofrendo e estamos vivendo uma época triste. Espero que novos ventos tragam novidades boas para nós.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Adolescente tem consciência

Já está mais do que na hora de pararmos com essa hipocrisia em não atribuir culpa ao menores infratores. Chega a ser de uma imbecilidade sem igual que após completarem os dezoito anos eles sejam soltos e voltam ao convívio da sociedade.

Mas o pior acaba de acontecer no Brasil. Um dos assassinos de João Hélio, menino de 7 anos arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro, acaba de entrar para o programa de proteção ao adolescente e um programa da ONG Projeto Legal, acaba de levar o assassino e sua mãe para morar na Europa.

Sem dúvida alguma um prêmio por matar um inocente. A Justiça brasileira é ímpar. Precisamos urgentemente revisar o ECA (que nome mais sugestivo), o tal Estatuto da Criança e do Adolescente consegue dar liberdade para que assassinos possam se esconder sob seu manto.

Sinto uma indignação indescritível. Só falta descobrir que a tal ONG recebe dinheiro do Estado, aliás outra anomalia brasileira. Organizações não-governamentais com verba do governo. Definitivamente não é assim que melhoraremos a segurança pública. Que vergonha!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ibope confirma: sem Ciro, Serra leva no primeiro turno.

ibope Divulgada hoje mais uma pesquisa de intenção de votos para Presidente, a primeira de 2010. Confirmando a pesquisa da Sensus, caso Ciro não dispute, Serra venceria no primeiro turno.

Com Ciro na disputa, Serra obteria 36% dos votos, Dilma viria em segundo com 25%, Ciro com 11% e Marina com 8%. Na comparação com a última divulgada pelo instituto, Serra caiu 2%, ficando portanto dentro da margem de erro. Dilma subiu 8 pontos, Ciro também caiu 2% e Marina subiu esse mesmo percentual. Já brancos, nulos ou indecisos somavam 25% e agora somam 20%.

Como se pode observar, Dilma conquistou alguns indecisos, as outras oscilações ocorreram dentro da margem de erro, portanto indefinidas.

O empate técnico verificado na Sensus ficou longe no Ibope. Na pior hipótese para o tucano, ele teria 34%, contra 27% de Dilma. Respeitáveis 7%, uma boa diferença. Vale lembrar que esse é apenas um cenário de momento.

O que se pode notar é que mesmo com toda exposição e  toda a campanha, Dilma ainda continua atrás. Serra se mantém e possui uma grande vantagem no Sudeste e Sul do país. Não adiantou muito tentar tirar proveito das chuvas na capital paulista, elas não afundaram a candidatura do PSDB.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Paulo Otávio no Estadão

O Governador interino do Distrito Federal, Paulo Otávio, concedeu uma entrevista ao Estadão. Evocou uma tal unificação ou unidade entre os partidos em nome da governabilidade. Esse termo já está ficando banalizado. Foi também usado para justificar as alianças suspeitas entre o PT e vários  nomes antes tido como nefastos pela sigla.

Tentou encarnar uma áurea de pacificador. Pelo menos por enquanto, ele ainda não foi diretamente ligado ao caso de corrupção em Brasília. Não apareceu em nenhum vídeo, apenas foi citado por um dos empreiteiros que perguntou qual parte lhe cabia. A resposta coube ao denunciante, o autor das gravações, que naquele momento fazia o papel de ator, diretor e roteirista. Poderia responder o que quisesse, incriminar quem fosse. Tinha o “poder” nas mãos.  Ainda há uma planilha elaborada também pelo denunciante, ali ele poderia ter escrito qualquer coisa de qualquer pessoa.

Julgo que essas menções são muito fracas para incriminar Paulo Otávio. Se acho que ele esteja envolvido? Muito provavelmente, mas isso não basta. Vivemos em uma estado de direito e a Lei deve ser respeitada.

Um ponto que achei de uma certa arrogância foi quando disse que Deus o havia privado do sentimento de medo. Ora, todos nós o temos e isso tenta torná-lo um pouco acima das pessoas. Um certo ar de superioridade, que não cai bem com o discurso de unidade pregado por ele.

Também falou a respeito dos pedidos de impeachment, um deles feito pela OAB, que no caso do mensalão do PT se absteve. Nesse ponto ele alegou:  “qualquer fato que foi apontado contra mim foram (sic) de outras pessoas. Não posso ser responsabilidade (sic) pelos atos de outras pessoas.

No final ele disse que encerra sua carreira política no fim do ano. Muitos poderiam seguir esse exemplo, nomes pra isso têm de sobra.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A primeira privatização

Bem, essa notícia pra mim é nova e surpreendente. Se no vestibular aparecesse a seguinte pergunta: quem foi o primeiro partido a privatizar uma empresa de telefonia no Brasil? Sem dúvida mais de 90% erraria.

Quando foi prefeito de Ribeirão Preto no período de 1993-1996, Palocci vendeu 49% das Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto (Ceterp). De que partido era Palocci, sim PT, como o é até hoje.

Tenho certeza de que ele precisou de um argumento bem forte pra isso. O partido não aturava tal atitude. E qual foi esse argumento? O prefeito alegou que só a parceria com a iniciativa privada permitiria que a empresa acompanhasse a evolução tecnológica cada vez mais acelerada. Nossa, esse discurso parece de outro partido. Aliás, o PT esculhambou o governo do PSDB quando da privatização das teles. E o argumento era o mesmo.

Isso é só pra dizer que usar dois pesos e duas medidas é uma prática antiga do partido.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Os índios

 Meirelles, Victor (1832 - 1903)
 	
Primeira Missa no Brasil , 1860
óleo sobre tela
268 x 356 cm
Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Lula Rodrigues Pra quem viu o Jornal Nacional nessa segunda-feira não teve como não se indignar. Por causa da violência em um protesto indígena no Paraná, uma moça foi atingida por uma pedra e sofreu traumatismo craniano. No Brasil esse tipo de protesto violento está se tornando rotineiro, mas tudo isso tem um causa: a impunidade das minorias.

Se você fizer parte de uma minoria tem quase a licença pra fazer o que bem entende. Vide as invasões do MST. O discurso das autoridades é sempre a mesma: quem desobedece a lei tem que ser punido. Mas ninguém o é. Em uma declaração dada no jornal, uma autoridade disse que eles podem ser punidos, caso tenham consciência do que fizeram. O que ele quer dizer com isso? Os índios já estão bem civilizados para saber que a violência pode atingir alguém que nada tem haver com suas reivindicações.

Está na hora de darmos mais atenção àqueles que não são parte de nenhuma minoria, mas que pagam seus impostos e esperam viver em um ambiente seguro. Tudo tem um limite e a benevolência com pessoas violentas já ultrapassou o seu.

Mas, sabemos o final dessa história. Ninguém será punido e vamos aguardar a próxima vítima. Não tardará.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Coindidência

Logo após publicar meu último arquivo, fui ao twitter para checar minha timeline. E vejam só, um tweet me levou ao blog do Sen. Álvaro Dias. Lá tem um comentário do FHC justamente sobre números. Em uma parte do texto ele se referiu exatamente à queda da pobreza na época do Real.

Pra vocês conferirem, aí vai o link. Texto de FHC no blog de Álvaro Dias.

Números

Como engenheiro devo admitir que os números me fascinam. Eles são capazes de várias peripécias. Uma delas é mostrar a realidade e, em alguns casos, mostrar a verdade.

A verdade é que estamos evoluindo. O Brasil passou por uma revolução, nunca experimentada pela maioria da minha geração. Nós convivemos com tempos difíceis, quando não podíamos planejar, quando as pessoas mais pobres eram as mais afetadas. Mas tudo isso mudou com a estabilidade. Muitos não gostaram, é verdade. Contudo, aqueles que menos tinham foram os mais beneficiados.

E quem está dizendo isso não sou eu. São os números, são os fatos. Basta observarmos duas PNADs (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), do IBGE. Em 1993, a porcentagem de pessoas abaixo da linha da pobreza representava 35% da população. Dois anos depois essa porcentagem caiu para cerca 28%. Uma queda de 7% aproximadamente.

Em 2004, os programas sociais em curso foram unificados no Bolsa Família. O número de pessoas atendidas aumentou consideravelmente, tendo impacto no número de pessoas que deixaram a pobreza. Nesse ano cerca de 25% da população estava abaixo da linha da pobreza. Em 2009, esse número passou para aproximadamente 17%. Um queda de 8%, um pouco acima da verificada na implantação do Real.

Como vimos, governar para os pobres não é exclusividade de um governo, já vinha acontecendo há algum tempo. Essa é uma grande vantagem de se trabalhar com números. Eles deixam tudo mais claro e visível.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os números nas pesquisas

Saíram os primeiros números de pesquisa eleitoral de 2010. Como já era previsto, Dilma cresceu, depois de tanta exposição na imprensa e em palanques pelo Brasil afora, não poderia se esperar outro resultado.
As manchetes trataram de colocar um empate técnico, que realmente existe. Entretanto, também podemos dizer que há um cenário em que a diferença entre os dois primeiros colocados chega a 12%.
Sim, basta fazermos as contas. Serra tem 33,4%, contra 27,8% de Dilma. Como a pesquisa tem estrondosos 3% de margem de erro, podemos ter dois cenários extremos:
·         Serra com 36,4% e Dilma com 24,8%, diferença de 11,6%;
·         Serra com 30,4% e Dilma com 30,8%, configurando o empate técnico.

Os números foram ruins para Ciro, sem dúvida. Ele oscilou bem fora da margem de erro, indo de 17,5% para 11,9%. Um desalento para o cearense, que acabou de se converter em paulista. Parece que não foi uma boa escolha.  Essa queda de Ciro pode ser boa para Serra, já que, com o primeiro fora, o segundo ganha facilmente no primeiro turno.
Sem Ciro, Serra vai para 40,7%, e Dilma fica com 28,5%. Vejam que Serra ganha quase todos os votos de Ciro. A outra parte vai para Marina. Como se vê, é melhor que o PSB coloque um candidato na disputa, ou tudo pode acabar no início de outubro.
Pesquisa é isso: uma interpretação dos números. Portanto, vários cenários são possíveis e muitos outros ainda virão. Vamos aguardar as próximas.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Saudades!


Homenagem à terrinha que tão bem me acolheu. Lá deixei muitos amigos queridos. Jamais me esquecerei onde fica o Alegrete. Abraço a todos do Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Coisa de maluco

Algumas coisas parecem não ter explicação. Esse caminhão ficou preso debaixo de um pontilhão em Sorocaba. Agora, como ele foi para nesse posição? Parece que foi colocado a mão. Que confusão!

PS. Não é propaganda da Nova Schin (ão).