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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Paulo Otávio no Estadão

O Governador interino do Distrito Federal, Paulo Otávio, concedeu uma entrevista ao Estadão. Evocou uma tal unificação ou unidade entre os partidos em nome da governabilidade. Esse termo já está ficando banalizado. Foi também usado para justificar as alianças suspeitas entre o PT e vários  nomes antes tido como nefastos pela sigla.

Tentou encarnar uma áurea de pacificador. Pelo menos por enquanto, ele ainda não foi diretamente ligado ao caso de corrupção em Brasília. Não apareceu em nenhum vídeo, apenas foi citado por um dos empreiteiros que perguntou qual parte lhe cabia. A resposta coube ao denunciante, o autor das gravações, que naquele momento fazia o papel de ator, diretor e roteirista. Poderia responder o que quisesse, incriminar quem fosse. Tinha o “poder” nas mãos.  Ainda há uma planilha elaborada também pelo denunciante, ali ele poderia ter escrito qualquer coisa de qualquer pessoa.

Julgo que essas menções são muito fracas para incriminar Paulo Otávio. Se acho que ele esteja envolvido? Muito provavelmente, mas isso não basta. Vivemos em uma estado de direito e a Lei deve ser respeitada.

Um ponto que achei de uma certa arrogância foi quando disse que Deus o havia privado do sentimento de medo. Ora, todos nós o temos e isso tenta torná-lo um pouco acima das pessoas. Um certo ar de superioridade, que não cai bem com o discurso de unidade pregado por ele.

Também falou a respeito dos pedidos de impeachment, um deles feito pela OAB, que no caso do mensalão do PT se absteve. Nesse ponto ele alegou:  “qualquer fato que foi apontado contra mim foram (sic) de outras pessoas. Não posso ser responsabilidade (sic) pelos atos de outras pessoas.

No final ele disse que encerra sua carreira política no fim do ano. Muitos poderiam seguir esse exemplo, nomes pra isso têm de sobra.

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