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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Piada

Não, eu não mudei o foco do blog. A piada é a indicação de Renan Calheiros para a Comissão de Ética do Senado. Como podem zombar da nossa cara desse jeito? Devem rir de todos nós a cada dia, é um descaso. Há nove anos estamos vendo casos de corrupção assolarem o Congresso e tudo acabar em nada. Nem mesmo o caso do Mensalão serviu para colocar um pouco de decência por lá. O pior é ver todo o Governo empenhado em manter esse modus operandis. Estamos sendo liderados por pessoas que não tem nenhum apreço pela ética, pela moral, apenas querem estar no poder e ter seu status na sociedade. Apenas vemos propaganda e falta de caráter espalhados por todos os cantos.
Chega de tanta corrupção! Chega de vermos os maus exemplos se dando bem e conseguindo cargos e posições cada mais altos. É preciso mudar tudo o que está aí, é preciso renovar a política e cobrar respeito pela população e pelo nosso dinheiro que todos os dias enchem os cofres do Governo. Mostre sua indignação de alguma forma, essa é uma corrente que vale a pena.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Voto Distrital

Eleitor, você quer um sistema de votação em que pode-se escolher o deputado em quem quer votar, eleger sempre os mais votados, que barateie as campanhas, que lhe permita controlar melhor as ações dos seus escolhidos e ainda ser  uma pessoa mais próxima das necessidades da região onde mora? Se você respondeu sim, esse sistema existe e se chama voto distrital.

E como é isso? Usemos o estado de São Paulo como exemplo. Esse estado conta com 70 representantes na Câmara do Deputados, portanto seu território seria dividido em 70 distritos, tendo aproximadamente o mesmo número de habitantes. Em cada um deles seria escolhido apenas um representante, o mais votado.

Tenho certeza de a maioria do eleitores iria se lembrar do nome do eleito e com isso verificar quais atitudes e quais projetos ele está defendo em Brasília. Se ele não fizer nada, basta escolher outro na próxima eleição. No sistema de hoje uma pessoa que mora no norte do estado pode votar em alguém do sul e a representatividade se torna bem menor e como cobrar atitudes se você nem mesmo o vê ou nunca viu?

Como as eleições seriam mais regionalizadas, as campanhas poderiam ser menores, mais centradas em um espaço pequeno de território. Mais um ponto para esse sistema, menos dinheiro gasto em campanha, menos caixa dois, menos corrupção.

Aqui também não haveria espaço para puxadores de voto, que acabam elegendo candidatos com votação inexpressiva e sem compromisso com o eleitor.

Pois saiba que agora é hora de agir. O Congresso está discutindo uma reforma política, e, lógico, eles não querem o voto distrital, até já descartaram esse hipótese. Querem o voto em lista, ou seja, o eleitor não tem nem o direito de escolher em quem votar, pois apenas o nome dos partidos apareceriam na máquina.

Existe uma campanha a favor do voto distrital, acesse o site deles e dê uma ajuda para que possamos impor nossa vontade. Lá você vai encontrar mais material para se inteirar desse assunto, caso queira também pode ler a entrevista do sociólogo Arnaldo Madeira concedeu a Veja.

Esse sistema é usado no EUA e na Inglaterra e dele saíram grandes políticos como Churchill, que liderou os ingleses na segunda guerra mundial.

Enfim, precisamos ser mais pró-ativos e mostrar quais são as nossas vontades.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Violência

Após a tragédia ocorrida no Rio, quando um psicopata matou doze crianças em uma escola, vieram logo os defensores do desarmamento para frente das câmeras. Só não consegui até agora foi entender que relação tem uma coisa com a outra.

Suponhamos que não existissem armas de fogo no país, o psicopata iria desistir de seu intento? Talvez usasse uma bomba, ou uma faca ou um pedaço de metal. E se houvesse maior segurança na escola? Talvez ele esperasse as crianças saírem ou mataria qualquer pessoa na rua (aliás, leiam essa reportagem). O que quero dizer é que ele já havia feito a escolha pela macabro e isso não tem nada haver com a violência do dia-a-dia e com o fato de pessoas honestas comprarem armas.

O presidente do Senado resolveu defender um outro referendo sobre desarmamento (sempre que ele abre a boca, o cidadão precisa se cuidar), no que foi seguido por outras autoridades. O Ministro da Justiça (ele existe!) afirmou que sempre que há uma campanha de desarmamento o crime diminui. Será?

Vamos olhar o mapa da violência publicado pelo próprio MJ.

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Essa é a taxa de homicídios no país. Veja que ela realmente diminuiu, corroborando a fala do Ministro. Mas vamos recorrer a outra tabela.

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Reparem que em São Paulo houve uma redução de estrondosos 56%, como o estado tem a maior população da federação, logo se vê o impacto nos números nacionais. Agora, ao contrário, os números do Nordeste e Norte, pioraram muito. Acho que o desarmamento  por lá não deu resultado, seguindo a mesma lógica.

É fácil saber o que move esses pensamentos. Primeiro, é preciso dar uma resposta rápida à sociedade, e, segundo, porque essa ideia encontra facilmente eco. Como podemos observar nas declarações da OAB (sim, protejam-se) e da Viva Rio (ONG, sempre eles).

Só preciso de algumas respostas: os bandidos vão entregar suas armas? A polícia tem como garantir que elas não chegarão aos meliantes? Não estaremos ajudando a criminalidade, uma vez que os bandidos saberão que as pessoas de bem não têm armas? Não estaremos empurrando pessoas honestas para agirem contra a lei?

Bem, nos EUA a taxa de homicídios é de seis por cem mil. E lá, comprar uma arma é tão fácil quanto se achar mosquitos da dengue no Rio. Como se pode perceber, a causa-efeito é outra. O que precisamos é prender aqueles que cometem crimes. Parece óbvio, mas nessas terras tupiniquins tudo é possível.

Não há dúvida de que mais uma vez o “não” vai vencer se houver outro referendo, duvido que a população vá acreditar apenas no governo pra se proteger. E vale lembrar: comprar armas por aqui não é tão trivial, pelo menos pelos meios legais.

Na questão da segurança pública está mais do que na hora de o governo ser mais competente.

domingo, 10 de abril de 2011

Dom errado

Ao nascer no Brasil, ganhei o dom errado. Minha grande chance seria se eu fosse um craque de futebol. Mas, isso não aconteceu. Por isso, tenho que estudar e me esforçar para ganhar um dinheiro e remar para ficar rico.

Aliás, estudar não é uma garantia de nada no nosso país. O que temos de exemplo de pessoas sem estudo que se deram bem. Fica até difícil comparar, porque aqueles que vão pra escola e tentam um profissão são sempre anônimos. Agora, aqueles que tiveram a infância pobre e, de repente, por sorte, por estar no lugar certo, por aproveitarem do momento, conseguem se sobressair e despontam e aparecem.

Parece mesmo injusto, mas fazer o quê? Bola pra frente e tentar achar um lugar ao sol.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Copa e Olimpíadas

Infelizmente, não iremos ter os benefícios dos grandes eventos que vão ocorrer no Brasil nos próximos anos. A Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 não servirão para trazer avanços para as cidades brasileiras, e tudo por causa da nossa desorganização.
Construir estádios é uma tarefa fácil. Basta ter o projeto e contratar um empreiteira para tocar a obra. Agora organizar o transporte urbano não é tarefa fácil. A maioria das cidades estão com obras atrasadas e em outras, elas nem começaram. E qual capital não precisa de um sistema de metrô, continuaremos vivendo nos engarrafamentos astronômicos.
Outro ponto de grande importância é a construção ou reforma dos aeroportos. E até agora nada de muito significativo está sendo feito. Estão investindo nos módulos, mas nada mais são do que improvisos. Iremos ver o caos prosperando, com grandes filas e salas de embarques abarrotadas de gente, sem nenhum conforto.
E o que dizer da revitalização de áreas. Nem mesmo se ouve falar. Até parece que nossas cidades já são paraísos. Precisamos mirar no exemplo de Barcelona, que foi transformada para os Jogos Olímpicos, deixando um legado para a população, com uma revitalização de boa parte da cidade.
Enfim, se a Seleção perder a Copa, nada muito importante terá restado. Grandes estádios sem uso (o que dizer de Manaus e Cuiabá, que nem times de grande expressão possuem), elefantes brancos espalhados por toda a parte, enquanto isso,  os hospitais continuarão os mesmos, veremos as mesmas cenas de pessoas em filas enormes, esperando para ser atendidas, esperando que a vida dure até lá.