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terça-feira, 31 de maio de 2011

Apagar da memória

Os regimes ditatoriais adoram cortar fatos históricos não relevantes ao seu juízo. Mudar os fatos e fazer a população acreditar naquilo que querem é uma das armas prediletas dos ditadores. Mas, usar esse tipo de artifício em plena democracia é novidade, mas aqui no Brasil já podemos ver especialistas nessa arte.
O Senado resolveu tirar da galeria histórica o impeachment do Collor. Segundo Sarney, essa passagem da história não deveria ter acontecido e não é relevante para que seja registrada. Viram? Agora ele determina o que deveria ter acontecido ou não. Acho que temos que avisá-lo que a história não se faz com aquilo que deveria ter acontecido, mas sim com o que de fato aconteceu (tecla de ironia acionada)! Será que ele tomou essa decisão apenas porque o Collor agora é seu aliado e também é Senador? Não, no Brasil, esse tipo de artimanha é impensável.
Mas isso é escola. Vimos por muitos anos, a descontrução dos fatos, a tentativa de se apropriar de conquistas alheias. A propaganda oficial do governo cantar glórias alcançadas em outras épocas e tentar instituir um marco na nossa história. Mas, sabemos, totalmente falso.
Não tenho dúvidas de que daqui a cinquenta anos estaremos escrevendo o que verdadeiramente aconteceu, sem o calor do momento, da disputa entre nós e eles, sem essa ideologia bocó que nos assombra todos os dias. E daremos valor a quem realmente merece. E saberemos enfim que estamos passando por um dos momentos de maior corrupção jamais visto pela nossa geração. Época em que ser honesto é siônimo de infantilidade, não é a toa que estamos sendo liderados pelos espertos, pelos que se julgam acima de todos, pelos incomuns, e, acima de tudo, por aqueles que são hábeis em fazer fortuna da noite pro dia, os chamdos pelés da nova era.
O bom é saber que tudo passa, tudo passará.
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